Interessante
é que a gente adentra numa história imaginando contar outra e nisso se deixa
levar. É tal e qual às águas do mar que invadem a Praia de Formosa e banham
aqueles que tão somente imaginam pegar de leve um bronze ao se expor no sol. Eu
por minha vez fico olhando aquelas cenas com mulheres quase desnudas esperando
que algum dos rapazes que jogam pelada num lugar mais apropriado olhem para
elas e até convide as mesmas para beberem água de Coco, ou saborearem cupuaçu
ou açaí. Mas eu encosto meu carro próximo ao calçadão e quando aparece alguém
trocamos duas ou três palavras imaginando o sol ficar mais ameno e alguém dizer
de onde vem ou para aonde vai. Engraçado, é essa gente que entra e sai sem nos
dizer nada sobre suas vidas e querem saber da nossa. E nisto vira um moído
danado. Eu poderia ficar numa casa de
praia esperando alguém chegar e celebrarmos nosso momento. Confesso a você que
é tão difícil imaginarmos momentos assim, e eu fui logo pensando nela.
Sim. Nela que me parece
ser tão importante na vida deste poeta. E
isto faz ver ás coisas passarem bem depressa. E nisto vermos que nem tudo é
como se expressa. Quem sabe um dia a
gente não volte atrás e realize este sonho que tanto buscamos.
É verão!...
A rapaziada nesses dias
faz festa, passeiam a tarde pelo calçadão de Praia Formosa, e a noite junta
meia dúzia de casais, ou mais e fazem sob a lua sua festa cantando e tocando
seus violões, e tem ainda alguns que declamam seus versos.
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